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domingo, 13 de junho de 2010

Último Sorteio!!!

Décimo Primeiro Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 12 de junho)

Ganhador = Número 000132 (Cento e Trinta e Dois)

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Décimo Segundo Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 12 de junho)

Ganhador = Número 000165 (Cento e Sessenta e Cinco)

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Décimo Terceiro Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 12 de junho)

Ganhador = Número 000467 (Quatrocentos e Sessenta e Sete)

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Décimo Quarto Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 12 de junho)

Ganhador = Número 0000256 (Duzentos e Cinquenta e Seis)

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Décimo Quinto Prêmio = Mini-Bola da Seleção Brasileira Marisol (realizado em 12 de junho)

Ganhador = Número 000001 (Um/Primeiro)

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Décimo Sexto Prêmio = Mini-Bola Adidas Jo’bulani – Final Golden Ball

(realizado em 12 de junho)

Ganhador = Número 000015 (Quinze)

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Décimo Sétimo Prêmio = Bola Adidas Jabulani

World Cup 2010 Top Replique Official

Ganhador = Número 000023 (Vinte e Três)

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Se você é portador do bilhete premiado, escreva para nopeitoenope@hotmail.com, e agendaremos a entrega do prêmio, no Hotel Campo Largo.

Agradecemos pela participação de todos na realização da Exposição!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Amanhã - último sorteio!!!

Para atender à demanda de visitas nos últimos dias, será divulgado amanhã o último sorteio!!!

E para isso, serão ainda sorteados mais dois prêmios - assim aumentam as chances de todos!!!

Acompanhe o Blog amanhã (dia 12 de junho) e veja se foi um dos ganhadores!!!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Penúltimo sorteio!!!

Décimo Prêmio = Mini-Bola da Seleção Brasileira (realizado em 09 de junho)

Ganhador = Número 000048 (Quarenta e Oito)

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Se você é portador do bilhete premiado, compareça com ele no Hotel Campo Largo e retire o seu prêmio das 12h00min às 20h00min.

Ainda restam mais 05 prêmios, entre camisas de torcida, mini-bolas e a bola Jabulani!!!

Amanhã (dia 10 de junho) o último sorteio!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Novos sorteios!!!

Sétimo Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 08 de junho)

Ganhador = Número 000130 (Cento e Trinta)

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Oitavo Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 08 de junho)

Ganhador = Número 000057 (Cinquenta e Sete)

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Nono Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 08 de junho)

Ganhador = Número 000085 (Oitenta e Cinco)

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Se você é portador de um dos bilhetes premiados, compareça com ele no Hotel Campo Largo e retire o seu prêmio das 12h00min às 20h00min.

Ainda restam mais 06 prêmios, entre camisas de torcida, mini-bolas e a bola Jabulani!!!

Amanhã (dia 09 de junho) mais resultados!!!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Novos resultados para mais sorteios!!!!

Quinto Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 07 de junho)

Ganhador = Número 000139 (Cento e Trinta e Nove)

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Sexto Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 07 de junho)

Ganhador = Número 000114 (Cento e Quatorze)

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Se você é portador de um dos bilhetes premiados, compareça com ele no Hotel Campo Largo e retire o seu prêmio das 12h00min às 20h00min.

Ainda restam mais 09 prêmios, entre camisas de torcida, mini-bolas e a bola Jabulani!!!

Amanhã (dia 08 de junho) mais resultados!!!

domingo, 6 de junho de 2010

Mais sorteios!!!

Terceiro Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 05 de junho)

Ganhador = Número 000067 (Sessenta e Sete)

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Quarto Prêmio = Camisa Oficial da Seleção - Amarela - Robinho - n.º 11 (realizado em 05 de junho)

Ganhador = Número 000108 (Cento e Oito)

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Se você é portador de um dos bilhetes premiados, compareça com ele no Hotel Campo Largo e retire o seu prêmio das 12h00min às 20h00min.

Ainda restam mais 11 prêmios, entre camisas de torcida, mini-bolas e a bola Jabulani!!!

Amanhã (dia 07 de junho) mais resultados!!!

sábado, 5 de junho de 2010

Primeiros Sorteios!!!!

Primeiro Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 03 de junho)

Ganhador = Número 000080 (Oitenta)

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Segundo Prêmio = Camisa da Torcida Brasileira (realizado em 04 de junho)

Ganhador = Número 000154 (Cento e Cinquenta e Quatro)

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Se você é portador de um dos bilhetes premiados, compareça com ele no Hotel Campo Largo e retire o seu prêmio das 12h00min às 20h00min.

Ainda restam mais 13 prêmios, entre camisas de torcida, camisa oficial, mini-bolas e a bola Jabulani!!!

Amanhã (dia 06 de junho) mais resultados!!!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Resultados dos Sorteios!!!

Caros participantes,

Amanhã divulgaremos os primeiros sorteios, para alguns dos prêmios divulgados na Exposição "No Peito e no Pé".

Guarde o seu ingresso e Boa Sorte!!!


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Começou!!!!

Começamos hoje a Exposição "No Peito e no Pé"!!!



Não perca esta oportunidade de conhecer a história das camisas da Seleção – e ainda concorrer a brindes!!!


Entrada = R$ 10,00 – Normal sem desconto


Meia-entrada = R$ 5,00 – Com desconto

- Às crianças com 7 anos a 14 anos completos, com a apresentação de documento de identificação com foto.

- Aos estudantes de qualquer nível ou idade (somente com a apresentação de carteirinha ou documento válido com foto)

- Aos idosos com 65 anos ou mais, com a apresentação de documento de identificação com foto.

- Aos doadores de sangue, com a apresentação de documentação comprobatória, de acordo com a Lei Estadual 13.964, de 20 de dezembro de 2002.

- Aos professores (rede pública e particular), com a apresentação da carteira de trabalho, ou contracheque com documento de identidade, de acordo com a Lei n.º 15.876/08.


Descontos - não cumulativos - para grupos!!! Agende sua visita no e-mail: nopeitoenope@hotmail.com

domingo, 30 de maio de 2010

A Camisa da Seleção no Mundial de 2002

Aspectos que antecederam o Mundial


O Mundial de 1998 mal havia acabado, e a necessidade de resposta imediata (como medida de “esquecimento”) passou por uma reformulação completa.

Vanderlei Luxemburgo – clamor popular – assume o comando técnico. No campo, amistosos. Empate com a Iugoslávia (1 a 1) e goleadas no Equador e Rússia (ambos, 5 a 1), tentaram amenizar o amargor da derrota.

As camisas não sofreram mudanças. Em 1999, um início preocupante – derrota para a Coréia do Sul – mas outros 5 amistosos positivos antes da Copa América (3 vitórias – Japão, Holanda e Letônia -, e 2 empates – Barcelona e Holanda).

Na Copa América, na estreia, goleada e atuação memorável de Ronaldinho (Gaúcho), o Brasil se sagrou campeão invisto, com 6 vitórias. Na Copa das Confederações, vice-campeão, derrotado na final pelos anfitriões (México).

O ano terminaria com quatro amistosos (1 derrota e 1 vitória contra a Argentina, e um empate com a Holanda, além de empate sem gols contra a Espanha, sob o comando de Candinho (auxiliar).

Com uma goleada de 7 a zero, em amistoso contra a Tailândia, a Seleção iniciaria o ano de 2000 com um novo uniforme. Simples, mas emblemático, foi fora confeccionado em clara homenagem à Seleção de 1970, com a mesma gola redonda, em um tom amarelo similar àquele utilizado pela Athleta. O Brasil voltou a disputar um torneio classificatório para o Mundial de 2002, pela primeira vez realizado na Ásia, em dois países: Japão e Coréia.No torneio, resultados questionados: 2 empates (Colômbia e Uruguai), 2 derrotas (Paraguai e Chile) e 4 vitórias (Equador, Peru, Argentina e Bolívia). Mesmo com a vitória de 3 a 1 na Argentina, esses resultados derrubaram Luxemburgo (de fato, foram acusações extra-campo que demitiram o treinador).

Candinho assumiu para uma partida, goleada de 6 a zero na Venezuela. O posto foi oficialmente ocupado por Emerson Leão, que estreou com vitória de 1 a zero, contra a Colômbia, em São Paulo.

Ainda no mesmo torneio, mas em março de 2001, uma derrota (Equador) e um empate (Peru), antes da Copa das Confederações. Nesta competição, um 4.º lugar, e Leão foi demitido “por telefone”.

Novo clamor popular, e Luiz Felipe Scorali, o “Felipão” assumiu, com derrota para o Uruguai (1 a zero) em Montevideo.Na sequência, derrota também na estreia da Copa América, com a Seleção desclassificada nas Quartas-de-Final. Nesta competição, ficou clara a intenção de Felipão em desenvolver uma equipe com forte marcação, e o criticado esquema 3-5-2.

De volta ao torneio classificatório para o Mundial, 3 vitórias (Paraguai, Chile e Venezuela) e 2 derrotas (Argentina e Bolívia). Mesmo assim, classificou-se com uma campanha frustrante.


A Camisa no Mundial de 2002, a volta de Ronaldo e a “Família Scolari”

Com a Seleção classificada na última rodada para o Mundial, o técnico Felipão conduziu as equipes em 7 amistosos. Equipes, o plural, pelas diversas mudanças, na busca de um elenco que mesclasse jogadores experientes, e promessas, reveladas no Campeonato Brasileiro de 2001.

O melhor exemplo de jogador experiente foi Ronaldo. Ele, que havia sofrido uma convulsão horas antes da final contra a França em 1998, também passara por duas graves lesões no joelho, retornando à Seleção em uma vitória de 1 a zero contra a Iugoslávia. Como promessas, Kaká (São Paulo), Gilberto Silva (Atlético-MG) e Kléberson (Campeão Brasileiro em 2001 com o Atlético Paranaense).

O sorteio pré-Mundial, o Brasil caiu como cabeça-de-chave do grupo C, e jogou a primeira fase na Coréia do Sul. Como adversários, Turquia, Costa Rica e China.

No melhor estilo “bruxa à solta”, o capitão Emerson, na véspera da estreia contra a Turquia, no reconhecimento do Estádio de Ulsan, sofreu uma luxação no ombro em uma brincadeira (tentou atuar como goleiro). Para o seu lugar, foi chamado Ricardinho, então meio-campo do Corinthians.

Para o Mundial, o uniforme foi renovado em estética e tcnologia. A camisa amarela lisa tinha, como detalhes, linhas horizontais na cor verde, que ficavam em cima dos ombros na linha das mangas. E outras duas, mais espessas, foram aplicadas na região lateral, semi-triangulares. O uniforme azul era semelhante, mas a cor verde das linhas foram substituídas pelo branco, mesma cor do calção.


Figura 1: Seleção na Final do Mundial de 2002.


Figura 2: Seleção no Mundial de 2002 - Quartas-de-Final

A principal tecnologia aplicada ao uniforme se relacionava à utilização de duas camadas de tecido, reduzindo em 13% o peso, em relação à anterior. A camada interna fora confeccionada em dri-fit (melhor absorção do suor e mais rápida evaporação). A externa, confeccionada em coolmotion (tecido com fios de elastano, impermeável e de grande maleabilidade).

No dia 3 de junho, o Brasil venceu a Turquia por 2 a 1, com gols de Ronaldo e Rivaldo. Cinco dias depois goleou a China por 4 a 0 (Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo), em Seogwipo, e no dia 13 de junho, goleou a Costa Rica por 5 a 2 (Ronaldo – duas vezes, Edmilson, Rivaldo e Junior). Considerada uma chave fraca, o que permitiu ao treinador ir corrigindo os defeitos da equipe sem comprometer os resultados.

Nas Oitavas-de-final, a Seleção venceu a Bélgica (2 a 0), com gols de Rivaldo e Ronaldo. Pela primeira vez, a Seleção jogaria no Japão (Kobe).

Nas Quartas-de-final, também no Japão (Fukuroi) o adversário foi a Inglaterra. Michael Owen abriu o placar, após falha de Lúcio, mas Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho viraram (2 a 1) para o Brasil. Este foi o único no qual a Seleção jogou com o uniforme azul no Mundial de 2002.

Na Semifinal, ainda no Japão (Saitama) um novo confronto com a Turquia, e muita dificuldade para vencer por 1 a 0, com um gol de Ronaldo.

Na Final, em Yokohama (Japão), Brasil e Alemanha se enfrentaram pela primeira vez numa final de Mundial de Futebol. Vitória brasileira por 2 a 0, dois gols de Ronaldo, artilheiro do campeonato, com oito gols.

O Brasil tornou-se o único país a ter conquistado títulos em todos os continentes nos quais o Mundial foi disputado. Ao final, a Seleção ganhou o 5.º título mundial (uma quinta estrela na camisa) e a equipe de Felipão o apelido de “Família Scolari”.


Seleção Campeã do Mundo em 2002: Marcos (Palmeiras), Dida (Corinthians) e Rogério Ceni (São Paulo) para o gol; Lúcio (Bayer Leverkusen-ALE), Roque Júnior (Milan-ITA), Edmilson (Lyon-FRA) e Ânderson Polga (Grêmio) para a zaga; Cafu (Roma-ITA) e Beletti (São Paulo) para a lateral-direita; Gilberto Silva (Atlético-MG), Kléberson (Atlético Paranaense) e Vampeta (Corinthians) como volantes; Roberto Carlos (Real Madrid-ESP) e Júnior (Parma-ITA) para a lateral-esquerda; Ricardinho (Corinthians), Juninho Paulista (Flamengo), Kaká (São Paulo) e Ronaldinho Gaúcho (PSG-FRA) para o meio-campo; Rivaldo (Barcelona-ESP), Denilson (Betis-ESP) Edilson (Cruzeiro), Luizão (Grêmio) e Ronaldo (Internazionale-ITA).


Fontes de pesquisa:

LANCELLOTTI, Silvio. Almanaque da Copa do Mundo. Porto Alegre: L&PM, 1998.
RADNEDGE, Keir. Guia da Copa do Mundo 2002. Rio de Janeiro: Gryphus, 2002.
SILVA, Marcos Sergio. O Brasil nas Copas. São Paulo: Editora Alameda, 2010.
SIMÕES, Alexandre. Almanaque da Seleção. Belo Horizonte: Editora Leitura, 2010.

A era das bolas adidas usadas nos Mundiais de Futebol – novo Milênio

adidas Fevernova


A adidas Fevernova foi a primeira a romper o padrão estabelecido em 1978 com a tradicional “Tango” (e que se perpetuou por 20 anos, até 1998).

Estruturada em três milímetros de espessura (formados por 11 camadas), incluindo uma camada de espuma especial preenchida com minúsculos balões de gás encaixados em uma espuma sintética. Esta é baseada em um poliuretano resistente à feito pela Bayer chamado poliuretano “Impranil”. A camada externa da bola consiste em uma combinação especial de poliestirenos sintéticos (poliuretanos) e borracha natural, o que proporciona uma maior elasticidade e capacidade de recuperação e conservação das características da bola.

Segundo a adidas, a superfície da bola foi desenvolvida para converter energia aplicada em todos os pontos uniformemente. Na teoria, isso permite que a trajetória da bola seja calculada, pela familiaridade com a bola, realizada em jogadas de exímia precisão.


A adidas homenagearia os países anfitriões (Coréia e Japão) no uso das cores na bola (cinza claro, verde, vermelho e dourado), inspiradas na cultura asiática.


Figura 1: adidas Fevernova

adidas +Teamgeist


Para o Mundial da Alemanha, a adidas lançou a +Teamgeist. A principal inovação, e quebra de paradigma, foi produção de uma bola com quatorze gomos/painéis curvos (configuração esta que faz com que a bola seja equivalente a um octaedro truncado), que reduzem a quantidade de pontos de contato, ao invés dos 32 usados desde 1970.

Com uma tecnologia de soldagem térmica dos gomos, a Thermal Bonded, além de uma circunferência perfeita e homogênea, o modelo permitiu aos jogadores melhorarem de forma sensível a precisão e o controle de bola, sem alterar o desempenho, mesmo em campo molhado.


O nome significa "espírito de equipe" em alemão ("Team" significa equipe e "Geist" significa espírito). Sobre ela, está a inscrição "A time to make friends" ("É tempo de fazer amigos" em inglês). O sinal de mais em seu nome foi introduzido para fins de marca, uma vez que a palavra regular alemã Teamgeist não pôde ser registrada.

Em todas as +Teamgeist oficiais dos jogos do Mundial de 2006 está escrito o nome do jogo, o horário local e a data, com exceção da final, onde está escrito "Final" e não o nome do jogo. Também para a final, os detalhes da bola são todos dourados.


Figura 2: adidas +Temageist - bola usada na Final


adidas Jabulani


Feita de poliéster e algodão (para as camadas interiores) e poliuretano (camada exterior), a Jabulani foi desenvolvida durante três anos para o Mundial da África do Sul, com 69cm de circunferência e massa de 440g.

A Jabulani introduziu importantes avanços tecnológicos, tais como a textura com ranhuras de aderência para melhor domínio e melhor estabilidade da trajetória, em atrito com o ar.

Também, diferentemente de todos os modelos anteriores a Jabulani é formada por oito gomos unidos termicamente e, pela primeira vez na história, os gomos foram moldados esfericamente para dar à bola um formato perfeitamente cilíndrico.

A bola possui 11 cores diferentes, cada uma representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul. O nome da bola significa "Celebração", em Zulu. Também o número 11 traz outras referências: o número de jogadores de cada time em campo, e o fato da Jabulani ser a 11.ª bola desenvolvida para um Mundial.


Figura 3: adidas Jabulani


Fontes de pesquisa:


Adidas Group. “At a glance” – The Story of the adidas Group. Disponível em: http://www.adidas-group.com. Acesso em 10.mai 2010.

Die gröβten Spiele. Sport Bild, Band 2, Hamburg, 2006.

FIFA.com. adidas apresenta a Jabulani. Disponível em: http://pt.fifa.com/worldcup/news/index.html. Acesso em 10.mai 2010.


sábado, 29 de maio de 2010

A Camisa da Seleção no Mundial de 1998


Aspectos que antecederam o Mundial

Logo após a conquista do Mundial de 1994, a Seleção entraria em recesso, período que foi marcado mais pelas notícias extra-campo (políticas), do que exatamente, relacionadas ao futebol (esporte).

Sob o comando de Zagallo, a Seleção fecharia um ano vitorioso com mais um resultado positivo, no dia 23 de dezembro, em amistoso vencido sobre a Iugoslávia por 2 a zero, no Estádio Olímpico (Porto Alegre).

Após a conquista do quarto Título Mundial, a Umbro atualizou o uniforme com quatro escudos da CBF em marca d’água na camisa amarela e quatro estrelas acima do escudo. Esse novo uniforme foi utilizado a partir desse amistoso e dezembro de 1994, até final de 1996, com a mudança do fornecedor.

Além desse amistoso no ano anterior, 1995 se inicia com quatro amistosos (3 vitórias – Eslováquia, Valencia (ESP) e Israel - e um empate – Honduras); o título da Umbro Cup (Copa Umbro), disputado na Inglaterra, com três vitórias em três jogos (Suécia, Japão e Inglaterra); mais uma vitória em amistoso contra a Polônia (2 a 1); um vice-campeonato na Copa América (4 vitórias – Equador, Peru, Colômbia e EUA - e 2 empates – Argentina e Uruguai, na final); e o ano seria encerrado com mais seis amistosos (5 vitórias – Japão, Coréia do Sul, Uruguai, Argentina e Colômbia – e 1 empate – Romênia).

Em 1996, uma competição já em janeiro (Copa de Ouro da CONCACAF) e um vice-campeonato, com 3 vitórias (Canadá, Honduras e EUA) e uma derrota, para o campeão México. O ano seria ainda complementado com nove amistosos: 6 vitórias (Gana, África do Sul, Polônia, Lituânia, Camarões e Bósnia-Herzegovina) e 3 empates (Croácia, Rússia e Holanda).

O ano de 1997 se inicia com um amistoso contra a Polônia e duas novidades. A Seleção entrou no gramado do Estádio Serra Dourada (Goiânia) com uma camiseta cuja estampa manifestava o apoio da CBF para a candidatura do Rio de Janeiro para sede dos Jogos Olímpicos de 2004 (que viria a se confirmar para 2016). Por baixo dessa camiseta, o novo uniforme de um novo fornecedor: a estadunidense Nike. Naquele jogo, vitória de 4 a 2.

Esta camisa, praticamente uma releitura na forma do modelo desenvolvido pela Umbro, ao contrário da antecessora, não possuía estampas, apenas a preservação da gola (recorte frontal discreto em “V” e abas laterais – estilo pólo), numeração frontal na altura do peito, e a logomarca da fornecedora na altura do escudo, no lado esquerdo (com a camisa vista de frente). Também, uma listra verde delinearia cada uma das mangas da camisa até a gola.

Por ter se sagrado Campeão Mundial em 1994, o Brasil não precisou disputar o torneio classificatório para uma das vagas no Mundial de 1998. A preparação da Seleção e a definição dos jogadores que seriam convocados para o Mundial da França foram feitas durante jogos amistosos, e poucas competições (mas incomparáveis com uma seletiva).

Viriam três amistosos (duas goleadas de 4 a zero sobre Chile e México, e uma derrota para a Noruega), participação no Torneio da França (2 empates – França e Itália – e 1 vitória sobre a Inglaterra), o título da Copa América (invicto com 6 vitórias), mais seis amistosos – com 6 vitórias, e encerraria o ano como campeão da primeira Copa das Confederações (1 empate – Austrália - e 4 vitórias – Arábia Saudita, México, República Tcheca e Austrália, na final).

Tudo se encaminhava para mais um Título Mundial, com a Seleção como única favorita.

No início do ano do Mundial, mais uma participação na Copa de Ouro da CONCACAF, e terceiro lugar para a Seleção, com 2 vitórias (El Salvador e Jamaica), 2 empates (Jamaica e Guatemala) e uma derrota (EUA).

Mais um amistoso, e vitória por 2 a 1 sobre a Alemanha, em Stuttgart, que causou a ótima impressão para uma equipe pronta para a competição. Entretanto, um mês depois, em outro amistoso, derrota para a Argentina em pleno Maracanã, com uma atuação apagada, provocou a desconfiança da torcida. Para complementar, Romário se contunde (lesão na panturrilha) em partida realizada contra o Friburguense , com a antecedência de um mês para o Mundial, e foi cortado da Seleção (importante destacar que diagnósticos contraditórios mostravam previsões diferentes, mas de fato Romário se recuperou e poderia ter sido convocado).

Outro fator extra-campo impactou na condução da Seleção para o Mundial da França. Contestações sobre a forma com a qual a Seleção havia se preparado para a competição, pressionaram o técnico Mario Jorge Lobo Zagallo a aceitar a inclusão do ídolo Zico no cargo de coordenador técnico.


A Camisa da Seleção no Mundial de 1998

Mudanças no uniforme utilizado até então, foram relacionadas à gola, redonda, similar àquela utilizada na década de 1970 (e em 1982), e a inclusão de outras duas listras finas – verdes – delineando a gola à manga, na frente e nas costas.

Complementara esses detalhes, o Mundial da França foi o primeiro a apresentar referência da competição na camisa. Algumas seleções adotaram inscrições relacionadas ao evento (como na Seleção – com o nome do país abaixo do escudo e a inscrição “FIFA WORLD CUP – FRANCE 98” – em maiúsculas), outras personalizavam as camisas para cada partida (com a inscrição da data e o nome do adversário).


Figura: Seleção no Mundial de 1998

Como vencedor do último Mundial, o Brasil seria cabeça-de-chave do Grupo A, e disputou uma vaga com Noruega, Marrocos e Escócia. Classificou-se em primeiro lugar no grupo, vencendo a Escócia (2 a 1) no dia 10 de junho em Saint-Denis; Marrocos (3 a 0) em Nantes, e perdeu para a Noruega (2 a 1) em Marseille.

Nas Oitavas-de-Final, no dia 27 de junho, em Paris, goleada sobre o Chile por 4 a 1 (gols de César Sampaio e Ronaldo, ambos por duas vezes).

Na fase seguinte, no dia 3 de julho, 3 a 2 sobre a Dinamarca (gols de Bebeto e Rivaldo, duas vezes), de virada, no retorno a Nantes.

Na semifinal, no dia 7 de julho, uma partida difícil contra a Holanda, em Marseille. Empate no tempo normal por 1 a 1 (gol de Ronaldo) e decisão da vaga nos pênaltis. Taffarel fez duas defesas, e garantiu a classificação: 4 a 2 para o Brasil.

Na partida final, Brasil e França decidiriam o último campeão do Milênio, no dia 12 de julho, no Stade de France, em Saint-Denis.

Horas antes da partida, um fato (ainda conturbado) provocaria uma mudança radical na conduta da Seleção, antes, durante e depois da decisão. O atacante Ronaldo teve uma convulsão, sendo vetado pelo departamento médico ainda na concentração, e o atacante Edmundo fora escalado no time titular.

Levado a um hospital em Paris, Ronaldo foi liberado pelos médicos locais e acabou escalado. A atuação do artilheiro, no entanto, foi apática, assim como de toda a equipe, que não conseguiu impedir a França, e principalmente, Zinedine Zidane, a vencerem a final por 3 a 0, e comemorarem a conquista de seu primeiro Título Mundial.

O Brasil disputou todas as partidas do Mundial de 1998 com a camisa amarela: 4 vitórias, 1 empate e 2 derrotas.

Seleção Vice-Campeã do Mundo em 1998: Taffarel (Atlético-MG), Carlos Germano (Vasco) e Dida (Cruzeiro) para o gol; Cafu (Roma-ITA) e Zé Carlos (São Paulo) para a lateral-direita; Aldair (Roma-ITA), Júnior Baiano (Flamengo), Gonçalves (Botafogo) e André Cruz (Milan-ITA) para a zaga; Roberto Carlos (Real Madrid-ESP) para a lateral-esquerda; César Sampaio (Y. Flugels-JAP), Dunga (J. Iwata-JAP), Doriva (Porto-POR) e Émerson (Bayer Leverkusen-ALE) como volantes; Leonardo (Milan-ITA), Zé Roberto (Flamengo), Giovanni (Barcelona-ESP) e Rivaldo (Barcelona-ESP) no meio-campo; Bebeto (Botafogo), Ronaldo (Internazionale-ITA), Denílson (São Paulo) e Edmundo (Fiorentina-ITA) para o ataque.

Fontes de pesquisa:

El Libro de Oro del Mundial – 1930 – 1998. Buenos Aires: Clarin, 1998.
GLANVILLE, Brian. O Brasil na Copa do Mundo. Porto Alegre: Editora Lux, 1973.
TODAS as Copas. Lance! – O diário dos Esportes, São Paulo, pp. 8-34, 1998.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Camisa da Seleção no Mundial de 1994

Aspectos que antecederam o Mundial


Como resposta à descrença generalizada, a CBF conduziu o posto de técnico da Seleção a um ídolo das décadas de 1970 e 1980: Falcão.

Mas nem tudo que transmite convicção se transforma em resultados positivos.

Na estreia, uma derrota de 3 a zero no amistoso contra a Espanha, em Gijón. Na sequência, 6 empates (dois sem gols contra o Chile na Taça da Amizade; México, Paraguai e Argentina, por duas vezes), duas vitórias (Romênia e Bulgária) e uma derrota (2 a 1 para a Seleção do Resto do Mundo).

Na Copa América de 1991, quatro vitórias (Bolívia, Equador, Colômbia e Chile), um empate por um gol com o Uruguai e duas derrotas (Colômbia e Argentina), deixaram o Brasil na 2.ª colocação. Seria a última participação de Falcão à frente da Seleção.

Ernesto Paulo assume para apenas uma partida, derrota de 1 a zero para o País de Gales. Bastou este resultado para outra mudança no comando técnico: assumiu novamente Carlos Alberto Parreira.

A reestreia de Parreira seria em 18 de dezembro de 1991 viria com uma vitória de 2 a 1 contra a Tchecoslováquia no Estádio Serra Dourada (Goiânia).

O ano de 1992 começou com a mudança do fornecedor de material esportivo – a inglesa Umbro assumiu o fornecimento dos materiais de jogos e treinos – e com um novo modelo de Camisa. A gola fechada com abas foi mantida, mas com um botão de fechamento frontal. Outros detalhes relacionados ao design: o escudo volta a ser o mesmo utilizado na década de 1970, com a sigla CBF no lugar de CBD; a logomarca da Umbro (em losangos) apareceu reestilizada no corpo da camisa, com a sigla CBF nas arestas da logo – tudo em marca d’água; a mesma logo reaparece na manga direita, em traços na cor preta.

No ano de 1992, nove amistosos (6 vitórias – EUA, Finlândia, Milan-ITA, França, Costa Rica e Alemanha, um empate com a Inglaterra e 2 derrotas – ambas para o Uruguai) e ainda ganharia o mini-torneio Friendship Cup, nos EUA.

Durante o ano de 1993, dois amistosos – dois empates: Argentina e Polônia, e participação no US Cup, para então, na Copa América, figurar apenas na 6.ª colocação.

No torneio classificatório para o Mundial de 1994, ainda em 1993, um empate para o Equador na estreia, e uma derrota para a Bolívia, provocaram desconfiança e protestos.

Mesmo com quatro vitórias, sendo três goleadas (Bolívia e Venezuela, duas vezes), um empate com o Uruguai colocava o Brasil em situação de risco, para deixar de disputar o Mundial, pela primeira vez. Pior era a teimosia de Parreira em não convocar Romário, aclamado pela população.

Mas, para a última e decisiva partida, Romário foi convocado e marcou os dois gols que classificaram o Brasil, contra o Uruguai.


A Camisa da Seleção no Mundial de 1994

Na preparação para o Mundial, seis amistosos, com 4 vitórias – Argentina, Islândia, Honduras e El Salvador -, e 2 empates – Combinado Francês (PSG e Boudeaux) e Canadá.

Na condução da Seleção, a CBF determinou a incorporação de mais um profissional, na função de coordenador técnico. Carlos Alberto Parreira, já figurava como técnico, e Zagallo é chamado para a coordenação técnica.

Para a competição, a Umbro preparou um uniforme especial. Na mesma composição em marca d’água, os escudos da CBF se multiplicam três vezes na camisa amarela; a gola, reestlizada do mesmo modelo de 1986, com frisos amarelos na gola, e a inscrição da sigla CBF na frente, e no verso o nome do país (Brasil) na gola, e pela primeira vez em mundiais, o nome do jogador, logo acima do nome.

Figura 1: Camisa amarela - Mundial de 1994

Ainda, um segundo uniforme, azul, a sigla da CBF aparece como se carimbada duas vezes (com sombra), em textura com as logomarcas da Umbro estilizadas.


Figura 2: Camisa azul - Mundial de 1994

Desde a primeira partida, a Seleção apresentou um futebol pragmático, muito diferente do “Futebol Arte”, mas muito eficiente, com uma dupla de atacantes habilidosos (Romário e Bebeto), um sólido esquema defensivo (com os zagueiros Aldair e Márcio Santos e pelos volantes Dunga e Mauro Silva).

A primeira partida, no Stanford Stadium, em San Francisco, no dia 20 de junho, o Brasil venceu a Rússia por 2 a 0, com gols de Romário e Raí. Nesta partida o zagueiro Ricardo Rocha sofreu uma grave lesão e ficou fora do restante do Mundial.

Quatro dias depois, no mesmo local, nova vitória sobre Camarões: 3 a 0, com gols de Romário, Márcio Santos e Bebeto. Mesmo com a segunda vitória, a Seleção não apresentava futebol convincente, e Parreira convivia com as críticas, diariamente. Com a entrada de Mazinho no meio-campo, no lugar de Raí, a equipe mudou de postura, evoluindo para um padrão tático eficaz.

Já classificada para a fase seguinte, um empate com a Suécia em 1x1 (gol de Romário), no Estádio Silverdome, em Dallas. Nesta partida, pela primeira vez, o Brasil jogaria com o segundo uniforme, com camisas azuis.

Nas oitavas-de-final, além da importância da partida, uma data especial: 4 de julho, data em que se comemora a independência americana. Na partida, realizada no Stanford Stadium e com um jogador a menos (Leonardo foi expulso após aplicar uma cotovelada no meio-campista Tab Ramos), a seleção venceu por 1 a 0, com gol de Bebeto, após jogada de Romário.

Nas quartas-de-final, a Holanda, no dia 9 de julho, no Cotton Bowl, em Dallas. A Seleção chegou a abrir 2 a 0 (Romário e Bebeto), mas a Holanda empatou, e Branco, numa cobrança precisa de falta que ele mesmo havia sofrido, decretou o placar final de 3 a 2. Novamente, a camisa azul foi utilizada.

Na semifinal, no Rose Bowl, em Los Angeles, no dia 13 de julho, nova partida com a Suécia, e o Brasil jogou novamente com a camisa azul. Em um jogo meramente “burocrático”, foi Romário quem decidiu de cabeça após cruzamento de Jorginho. Após seis Mundiais, ou 24 anos, o Brasil decidiria uma final de campeonato novamente.

No dia 17 de julho, no mesmo estádio, a Seleção reencontrou a Itália, também finalista com o Brasil em 1970. Depois de 120 minutos sem gols, pela primeira vez a Copa seria decidida em cobranças de pênalti. Romário, Dunga e Branco converteram. Márcio Santos perdeu. Bebeto, escalado para ser o último, nem precisou cobrar a penalidade. O craque italiano Roberto Baggio chutou por cima do travessão e definiu a vitória brasileira por 3 a 2.

Com cinco vitórias e dois empates em sete jogos, o Brasil conquistava novamente um Título Mundial, e a Taça FIFA pela primeira vez.

Seleção Campeã do Mundo em 1994: Taffarel (Reggina-ITA), Zetti (São Paulo) e Gilmar (Flamengo) para o gol; Jorginho (Bayern München-ALE) e Cafu (São Paulo) para a lateral-direita; Ricardo Rocha (Vasco), Ronaldão (Shimizu-JAP), Aldair (Roma-ITA) e Márcio Santos (Bordeaux-FRA) para a zaga; Leonardo (São Paulo) e Branco (Fluminense) para a lateral-esquerda; Mauro Silva (La Coruña-ESP), Dunga (Stuttgart-ALE) e Mazinho (Palmeiras) como volantes; Zinho (Palmeiras) e Raí (PSG-FRA) no meio-campo; Bebeto (La Coruña-ESP), Romário (Barcelona-ESP), Paulo Sérgio (Bayer Leverkusen-ALE), Muller (São Paulo), Ronaldo (Cruzeiro) e Viola (Corinthians) para o ataque.


Fontes de pesquisa:

El Libro de Oro del Mundial – 1930 – 1998. Buenos Aires: Clarin, 1998.
GLANVILLE, Brian. O Brasil na Copa do Mundo. Porto Alegre: Editora Lux, 1973.
TODAS as Copas. Lance! – O diário dos Esportes, São Paulo, pp. 8-34, 1998.

A era das bolas adidas usadas nos Mundiais de Futebol – década de 1990

adidas Etrusco Unico

Redefinido o padrão estético e tecnológico das bolas na década de 1980, a adidas inovava mais uma vez para a década que se iniciava com essa bola.

Produzida exclusivamente em camadas com fibras sintéticas de elevada qualidade, sendo a mais interna uma composição de tecidos impregnados com látex, para maior estabilidade na forma e maior resistência a rasgos; posteriormente uma camada de neopreno (composto de borracha sintética) proporcionando à bola impermeabilidade; e a camada exterior feita de placas de poliuretano, para a resistência à abrasão e elasticidade.

Como homenagem ao país anfitrião do Mundial, o nome da bola teve como inspiração a história da Itália e a Arte Etrusca. Três cabeças de leão etruscos decoram cada um dos vinte triângulos do padrão “Tango”.


Figura 1: adidas Etrusco Unico

Figura 2: Carlos Valderrama (Colômbia) e a "Etrusco"

adidas Questra



O modelo de bola utilizada no Mundial de 1994 foi criado no Centro de Desenvolvimento de Bolas da adidas, que fica na França. Antes de finalizada, a bola foi testada com jogadores profissionais e amadores em três países: França, Alemanha e Estados Unidos da América.

O design da bola incorpora a temática que a concebeu: inovação e a “busca pelas estrelas” (“the quest for the stars” que virou “questra” e nomeou a bola). Os elementos que inspiraram a bola foram a Bandeira Americana (com as faixas e estrelas) e a NASA, pela tecnologia espacial.


A bola foi fabricada a partir de cinco diferentes materiais com uma camada flexível, mais resistente na camada exterior, feita de poliuretano.


Figura 3: adidas Questra

Figura 4: Romário conduz a "Questra" no Mundial de 1994.

adidas Tricolore

Para o Mundial de 1998, a França foi homenageada com uma bola que reproduzia as cores da Bandeira Nacional da França (“tricolore”, “três cores” em português, e foi a primeira bola colorida), e com galos estilizados, símbolo que forma o escudo da Camisa da Seleção Francesa.

A “Tricolore” possuía as mesmas inovações da “Questra”, melhorada pela tecnologia de impressão "underglass", que aumentava a longevidade e visibilidade do design da bola, para uso constante e com alto impacto, e uma fina camada de espuma sintética avançada.


Figura 5: adidas Tricolore

Figura 6: Zinedine Zidane (França) prepara a "Tricolore" para um lançamento

Fontes de pesquisa:

Adidas Group. “At a glance” – The Story of the adidas Group. Disponível em:
. Acesso em 10.mai 2010.
BALL, Peter. Soccer: the world game. Londres: Hamlyn, 1989
Die gröβten Spiele. Sport Bild, Band 2, Hamburg, 2006.

A Camisa da Seleção no Mundial de 1990

Aspectos que antecederam o Mundial

O Brasil voltaria a campo apenas em maio de 1987, sob o comando de Carlos Alberto Silva, para ser Campão da Taça Stanley Rous, alguns amistosos e para a Copa América, competição na qual terminou em 5.º lugar.

O Brasil já havia adotado definitivamente o escudo sem o “ramo de café” (patrocínio do IBC) para os anos seguintes, pela determinação da FIFA. O padrão da camisa continuaria o mesmo usado em 1986.
Como única diferença a Seleção usaria uma camisa com patrocínio estampado da Coca-Cola, em três amistosos naquele ano.

Em 1988, ainda sob o comando de Carlos Alberto Silva, seria Campeão do Torneio Bicentenário da Austrália (com o jovem Romário artilheiro da competição) e faria quatro amistosos (2 vitórias – Áustria e Bélgica; 2 empates – Noruega e Suécia). Com dois anos e a revelação de ótimos jogadores para a Seleção, Carlos Alberto Silva deixa o cargo de técnico.

Quem assumiu em 1989 foi o vitorioso técnico Sebastião Lazaroni, mas que era contestado por valorizar o futebol de resultados.
Ainda em 1989, a PepsiCo assina contrato de patrocínio, para o uso da marca Pepsi-Cola nos uniformes de treino.

Entre amistosos (8 vitórias, 3 empates, 2 derrotas), teria uma péssima participação no Torneio da Dinamarca (três derrotas), conquistaria a Copa América (realizada no Brasil, e com vitória na final contra o Uruguai, com um gol de Romário) e a classificação para o Mundial de 1990.

O que caracterizaria a Seleção naquele momento ficaria conhecido como “Era Dunga”: muita marcação, pouca criatividade, muito esforço, pouca imaginação.

A Camisa no Mundial de 1990

Antes de embarcar para mais um Mundial, uma derrota em Londres (Wembley) para a Inglaterra (1 a zero), uma vitória em Campinas (Brinco de Ouro) sobre a Bulgária e um empate de 3 gols com a Alemanha Oriental no Maracanã.

Nessas partidas, assim como nos jogos realizados naquele ano (1990) a Topper desenvolveria um modelo adaptado para a camisa utilizada desde 1986: um fechamento frontal para a gola, cobrindo o corte em “V” utilizado até então (uma tendência para os uniformes naquele período).

Figura: Seleção no Mundial de 1990

Em condição extra-campo, a Seleção apresentava diversos problemas. Mesmo o técnico ter “fechado com o grupo” desde o ano anterior, o ambiente era dividido (a melhor expressão seria “rachado”), com explícitas discussões sobre premiação mal conduzidas. Os jogadores chegaram a tirar fotos nas quais escondiam as marcas dos patrocinadores nas camisas de treino. Evidenciava-se a falta de comando à comissão técnica e era comum a circulação de empresários e parentes de jogadores no local escolhido pela CBF como concentração da equipe.


Realizado na Itália pela segunda vez, O Brasil seria sorteado para compor o Grupo C no Mundial de 1990, e enfrentaria a Costa Rica, Escócia e Suécia.

Essa primeira fase não foi fácil. Mesmo com vitórias sobre Suécia (2 a 1), Costa Rica (1 a 0) e Escócia (1 a 0), a equipe brasileira não convenceu.

Logo na fase seguinte, nas oitavas-de-final, contra a Argentina, a seleção faria a melhor partida. Com três bolas acertadas na trave adversária, acabou eliminada com uma jogada genial de Maradona, que driblou os principais marcadores e deixou Caniggia frente a frente com o goleiro Taffarel, marcando aos 35 minutos do segundo tempo.

Encerrava-se, assim, a passagem conturbada e contestada de Lazaroni na Seleção.

Time base para o Mundial de 1990: Taffarel (Internacional) no gol; Jorginho (Bayer Leverkusen-ALE), Ricardo Gomes (Benfica-POR), Mauro Galvão (Botafogo), Mozer (Olympique Marseille-FRA) e Branco (Porto-POR); Dunga (Fiorentina-ITA), Alemão (Napoli-ITA) e Valdo (Benfica-POR); Muller (Torino-ITA) e Careca (Napoli-ITA).


Fontes de pesquisa:

El Libro de Oro del Mundial – 1930 – 1998. Buenos Aires: Clarin, 1998.
GLANVILLE, Brian. O Brasil na Copa do Mundo. Porto Alegre: Editora Lux, 1973.
TODAS as Copas. Lance! – O diário dos Esportes, São Paulo, pp. 8-34, 1998.

A Camisa da Seleção no Mundial de 1986

Aspectos que antecederam o Mundial

O título não veio, mas a campanha de 1982 renovou a estima pelo futebol, e provocou o aquecimento para um mercado ainda incipiente: a torcida brasileira.

O pós-Mundial de 1982 proporcionou um volume de vendas similar ao registrado no mês de antecedência ao Mundial da Espanha. A Topper se apressou para aumentar a oferta de produtos (mochilas, chuteiras, agasalhos) e ainda em 1983, as vendas iam muito bem, conforme registram jornais e revistas daquele período. Antes da Topper, não houvera outra marca tão fortemente ligada à camisa da Seleção.

No intervalo do término da participação do Brasil no Mundial (5 de julho de 1982) até 28 de abril de 1983, não houve partidas da Seleção. Nessa data, em um amistoso contra o Chile, vitória de 3 a 2 no Maracanã. Um time mantido quase que na totalidade, mas um novo técnico: Carlos Alberto Parreira.

Se no campo houve mudanças, e seguindo a máxima de que “em time que ganha, não se mexe”, a Topper e a CBF mantiveram a camisa usada nos amistosos em 1982 até o final da Copa América de 1983, no dia 4 de novembro, com um empate de 1 a 1 com o Uruguai, que se sagrou campeão com esse resultado, no Estádio da Fonte Nova (Salvador). Seria o último jogo de Parreira à frente da Seleção (naquele momento).

Para os anos de 1984 e 1985, uma pequena alteração: os ramos de café, símbolo do IBC que apareciam na camisa – no lado esquerdo, para quem olha a camisa de frente – foram substituídos pela logomarca da Topper (o ramo ainda continuaria no escudo, ao lado da Taça Jules Rimet).

Assim como a Camisa recebeu mudanças, o comando técnico para Edu Antunes (1984, três amistosos, uma vitória – em cima do Uruguai, um empate – com a Argentina, uma derrota – para a Inglaterra) e Evaristo de Macedo (1985, seis amistosos, três vitórias – Colômbia, Uruguai e Argentina, três derrotas – Peru, Colômbia e Chile).

Para a competição que classificaria para o Mundial do México, e com o clamor popular, volta Telê Santana. Resultado: três vitórias (Bolívia, Chile e Paraguai) e dois empates (Paraguai e Bolívia).

Assim, classificado, o Brasil iniciaria a preparação para o Mundial de 1986 com amistosos. O primeiro adversário, a Alemanha Ocidental, vice-campeã em 1982 e comandada por Franz Beckenbauer. A base dos alemães havia sido mantida (Schumacher, Brehme, Briegel, Magath e o goleador Rummenigge), e o Brasil foi derrotado por 2 a zero em Frankfurt, no dia 12 de março.

Nesta partida, o Brasil estrearia um novo uniforme desenvolvido pela Topper. Como mudança, a gola, com abertura em “V” e gola alta (em coloração verde-folha).


Figura 1: Mundial de 1986 - Camisa com gola em "V" abas laterais

O padrão da camisa seria usado nos demais amistosos (seis jogos: 4 vitórias – Peru, Alemanha Oriental, Finlândia e Iugoslávia; uma derrota – Alemanha Ocidental e um empate – Paraguai)

Camisa no Mundial do México



No Mundial do México, o Brasil foi sorteado para fazer parte do Grupo D, com a Espanha, Irlanda do Norte e Argélia.

No México, a Seleção jogou todas as partidas em Guadalajara, no Estádio Jalisco.

Na estreia, no dia 1.º de junho, vitória apertada sobre a Espanha, com o placar mínimo (1 a zero, gol de Sócrates). Como curiosidade desse jogo, na execução dos hinos, houve confusão e substituíram o Hino Nacional pelo Hino à Bandeira.

Um fato curioso ocorreu após a partida contra a Espanha. A FIFA, após rever termos e condutas, proibiu a Seleção de utilizar o “ramo de café” (no escudo), que fora utilizado no Mundial de 1982, e se repetia em 1986. A Topper teve que refazer as camisas (o Brasil ainda usaria a camisa sem alterações em mais um jogo, contra a Argélia).


Figura 2: Sócrates - Brasil x Argélia - Escudo com "ramo de café"

Figura 3: Elzo - Brasil x Polônia - Escudo atualizado

Cinco dias após, vitória apertada sobre a Argélia, com o placar mínimo 1 a zero, gol de Careca). O texto se repetiu, assim como a atuação do Brasil: apática e nervosa.

Após um recesso de seis dias – e muita conversa e treinos – uma goleada de 3 a zero na Irlanda do Norte no dia 12 de junho (2 gols de Careca e um gol sensacional de Josimar).

Na fase de Oitavas-de-Final, no dia 16 de junho, outra goleada: 4 a zero na Polônia (gols de Sócrates, Josimar, Edinho, Careca).

Após 28 anos, o Brasil enfrentaria a França novamente em um Mundial. Nas Quartas-de-Final, o jogo foi programado para o dia 21 de junho. Naquele dia, o Brasil comemorava 16 anos da conquista do 3.º Título Mundial, ainda mais, conquistado no México. Os franceses, por outro lado, celebravam o 31º aniversário do craque Michel Platini.

No transcorrer da partida, um empate por 1 a 1 no tempo normal (gols de Careca e Platini), o jogo seria ainda marcado pela perda de um pênalti cobrado por Zico e defendido pelo goleiro Bats (aqui se deve frisar que o Galinho de Quintino não jogou aquele Mundial em plenas condições, e ainda mais, foi encorajado a bater aquele pênalti, mesmo que ainda “frio” na partida).

Na prorrogação, a vaga para a semifinal seria decidida nas penalidades. Sócrates e Júlio César desperdiçaram, e a França derrotou o Brasil por 4x3. No final, um saldo positivo, mas amargo: quatro vitórias e um empate num total de cinco jogos.

Time base para o Mundial de 1986: Carlos (Corinthians) no gol; Josimar (Botafogo), Júlio César (Guarani), Edinho (Udinese-ITA) e Branco (Fluminense) na zaga; Elzo (Atlético-MG), Alemão (Botafogo), Sócrates (Flamengo) e Júnior (Torino-ITA) no meio-campo; Müller e Careca (ambos do São Paulo) no ataque.


Fontes de pesquisa:


El Libro de Oro del Mundial – 1930 – 1998. Buenos Aires: Clarin, 1998.
GLANVILLE, Brian. O Brasil na Copa do Mundo. Porto Alegre: Editora Lux, 1973.
TODAS as Copas. Lance! – O diário dos Esportes, São Paulo, pp. 8-34, 1998.