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sexta-feira, 14 de maio de 2010

A bola do Mundial de 1950

Com o desenvolvimento das bolas já na década de 1930 (especificamente a partir de 1935), a principal evolução da bola utilizada no Mundial de 1950 foi em relação à substituição dos cordões ou cadarços (sistema chamado de “renda”) por uma costura fechada, em todos os gomos (ou painéis), e que também escondia a válvula de injeção de ar presente na Allen Officiel (bola usada no Mundial de 1938).

Um pequeno orifício em um dos painéis de couro permitia a introdução de um pino diretamente na válvula da câmara de borracha, e o ar era bombeado pela bomba para dentro e automaticamente retido.

As bolas também aparentavam serem mais esféricas, o que representou maior qualidade para o desempenho dos jogadores, com mais precisão e velocidade.

Da mesma forma que nos Mundias anteriores, as bolas foram produzidas por uma empresa do próprio país-sede, no caso brasileira.

A bola oficial para o Mundial de 1950 foi denominada "Duplo-T", e fabricada pela Superball – Cia. Brasileira de Equipamentos Esportivos (localizada em Niterói-RJ).



Figura: Bola original Superball Duplo-T - Museu do Futebol Italiano – Florença

Apesar do nome, “Duplo T” não tinha as características da “Tiento T-Shape” (com os painéis em formas da letra “T”), mas sim formada por 12 painéis em tiras levemente curvadas.

A coloração das bolas se assemelhava ao tom denominado “tan” para couros (o que seria um marrom claro).

Como principal desvantagem, na presença de chuva, a absorção da água pelo couro deixava as bolas muito pesadas (uma das funções dos cadarços das bolas anteriores também era “torcer” a bola, se encharcadas).


Fonte de pesquisa:

BALL, Peter. Soccer: the world game. Londres: Hamlyn, 1989

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