No final do ano de 1957, a FIFA promoveu um concurso para a escolha das bolas que seriam utilizadas o Mundial da Suécia, no ano seguinte.
Como regras básicas para a inscrição, o envio das bolas sem qualquer identificação na própria bola, e um envelope separado, com o nome e os dados do fabricante, à parte.
No total, 102 bolas foram enviadas para a seleção. Na sede da Confederação Sueca, o advogado Bengt Steuch registrou as bolas e os envelopes, numerando-os.
No começo de fevereiro de 1958, sob o intenso inverno sueco, um comitê de oito pessoas se reuniu para escolher a bola. Depois de duas horas, a bola n º 55 foi selecionada e assinada pelo inglês Sir Stanley Rous, membro executivo da FIFA, como a bola da Copa do Mundo de 1958.
A bola vencedora tinha, diferentemente das anteriores, 23 painéis ou gomos, perfeitamente encaixados e costurados, e por este detalhe foi a escolhida. Quando o envelope n º 55 da respectiva bola foi aberto, descobriu-se que era a empresa Sydsvenska Laderoch Remfabriken de Angelholm, Suécia, que tinha produzido a bola.
A SLR se comprometeu a fornecer as bolas para todos os jogos do Mundial de 1958, assim como para todas as seleções competidoras, em número de 30 bolas, quando chegassem à Suécia.
Curiosamente, a CBD comprou bolas extras, em número de mais 30.
Somente na final do Mundial, no dia 29 de junho, foi anunciada a empresa e o nome da bola: “TOP STAR - The World Cup-Ball”.
A bola utilizada na final do Mundial era toda branca – de fato, os gomos de couro curtido foram tingidos de branco. Outras bolas utilizadas na mesma competição possuíam a coloração natural, marrom escuro.
A bola que seria utilizada na partida final, e que seria a última a ser tocada em campo, foi guardada pelo massagista Mário Américo.
Mais um fato pitoresco de Paulo Machado de Carvalho. No término da partida, ele chamou o massagista Mário Américo e sussurrou: “Negrinho, eu quero a bola do jogo”. Quando todos comemoravam a vitória, Mário Américo fugia com a bola para o vestiário. Atualmente, a bola pertence à Federação Paulista de Futebol.
Fontes de pesquisa:
BALL, Peter. Soccer: the world game. Londres: Hamlyn, 1989
Die gröβten Spiele. Sport Bild, Band 2, Hamburg, 2006.
DUARTE, Marcelo. O guia dos Curiosos (Esportes). São Paulo: Panda Books, 2006.
Como regras básicas para a inscrição, o envio das bolas sem qualquer identificação na própria bola, e um envelope separado, com o nome e os dados do fabricante, à parte.
No total, 102 bolas foram enviadas para a seleção. Na sede da Confederação Sueca, o advogado Bengt Steuch registrou as bolas e os envelopes, numerando-os.
No começo de fevereiro de 1958, sob o intenso inverno sueco, um comitê de oito pessoas se reuniu para escolher a bola. Depois de duas horas, a bola n º 55 foi selecionada e assinada pelo inglês Sir Stanley Rous, membro executivo da FIFA, como a bola da Copa do Mundo de 1958.
A bola vencedora tinha, diferentemente das anteriores, 23 painéis ou gomos, perfeitamente encaixados e costurados, e por este detalhe foi a escolhida. Quando o envelope n º 55 da respectiva bola foi aberto, descobriu-se que era a empresa Sydsvenska Laderoch Remfabriken de Angelholm, Suécia, que tinha produzido a bola.
A SLR se comprometeu a fornecer as bolas para todos os jogos do Mundial de 1958, assim como para todas as seleções competidoras, em número de 30 bolas, quando chegassem à Suécia.
Curiosamente, a CBD comprou bolas extras, em número de mais 30.
Somente na final do Mundial, no dia 29 de junho, foi anunciada a empresa e o nome da bola: “TOP STAR - The World Cup-Ball”.
A bola utilizada na final do Mundial era toda branca – de fato, os gomos de couro curtido foram tingidos de branco. Outras bolas utilizadas na mesma competição possuíam a coloração natural, marrom escuro.
A bola que seria utilizada na partida final, e que seria a última a ser tocada em campo, foi guardada pelo massagista Mário Américo.
Mais um fato pitoresco de Paulo Machado de Carvalho. No término da partida, ele chamou o massagista Mário Américo e sussurrou: “Negrinho, eu quero a bola do jogo”. Quando todos comemoravam a vitória, Mário Américo fugia com a bola para o vestiário. Atualmente, a bola pertence à Federação Paulista de Futebol.
Fontes de pesquisa:
BALL, Peter. Soccer: the world game. Londres: Hamlyn, 1989
Die gröβten Spiele. Sport Bild, Band 2, Hamburg, 2006.
DUARTE, Marcelo. O guia dos Curiosos (Esportes). São Paulo: Panda Books, 2006.
0 comentários:
Postar um comentário